em que a Terra é celebrada
por  ser mãe e ser raiz
da nossa vida apressada.
Quem não ama esta Terra
que pertence a todos nós,
pode perder a razão,
não ter quem lhe ouça a voz,
porque a Terra incomodada
com o mal que lhe fazem
tem direito a estar zangada, 
mandando a chuva e o tornado
contra quem a humilha
e faz dela uma ilha
no meio do universo,
vertendo a dor e queixa
na triste beleza de um verso.
                                                 José Jorge Letria, O Livro dos Dias





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